Cannibalism - A connotative diachronic view of this human action with specific spots.
SINNERS IN THE HANDS OF AN ANGRY COCK!
CADEIA. De acordo com o Novo Dicionário Aurélio Eletrônico, esta palavra tem o seguinte histórico ou descrição.
[Do lat. catena.]
Substantivo feminino. Ela pode referir-se a: corrente de anéis ou de elos de metal; grilhagem, grilhão; casa de detenção; cativeiro, escravidão, sujeição; conjunto de fatos ou fenômenos que ocorrem sucessivamente: uma cadeia de explosões; série ininterrupta de objetos semelhantes...; entre outros.
Por exemplo: cadeia alimentar, em Ecologia, é o conjunto de organismos de um ecossistema, organizados hierarquicamente segundo suas fontes de alimento: nos níveis inferiores desta cadeia estão as plantas e, nos superiores, os carnívoros; cadeia trófica. Já a cadeia evolutiva é a descrição da seqüência histórica das formas lingüísticas que uma palavra assumiu desde o étimo até sua forma atual.
Cadeia genética é a seqüência de genes de um determinado ser ou grupo de seres.
Na cadeia alimentar podemos encontrar seres que se alimentam de outros que se alimentam de outras espécies e assim sucessivamente.
Aqueles que comem plantas são chamados de herbívoros. Os que comem carne são chamados de carnívoros. Os que comem de tudo que encontram são chamados de onívoros. Oni é uma palavra que se origina do Latim na sua forma OMNI. Omni quer dizer tudo.
Zebras comem capim e por isso são herbívoras. Leões comem carne, logo são carnívoros. Os humanos comem de tudo e desta forma são onívoros.
Comer carne de outros animais é comum para alguns animais. Animais que comem a carne dos seres da sua própria espécie são tidos como canibais. O canibalismo é uma forma pouco aceitável aos humanos.
Alguns humanos são especialistas na arte do canibalismo. Uns comem denotativa e outros comem conotativamente. Os sobreviventes dos Andes é uma história que conta como alguns humanos tiveram de comer denotativamente a carne de seus companheiros após um acidente aéreo na Cordilheira dos Andes e terem ficado durante muito tempo sem serem encontrados. Para sobreviver tiveram que comer a carne dos colegas que iam morrendo. Foi o primeiro livro totalmente em Inglês que eu li na minha vida. Doado pelo Professor Henrique Olavo Anton quando eu ainda estava em Manaus. Salve Henrique!
Do outro lado do significado, no aspecto conotativo, temos outros seres humanos que também comem carne humana. A História conta alguns fatos interessantes. Uns lá do passado, e outros da atualidade.
Talvez, o maior de todos os comilões tenha sido o Imperador Mongol "Genghis Khan (1162-1227), o guerreiro nômade que levou os mongóis a governar a maior extensão contínua de terras da história humana." Ainda de acordo com o mesmo periódico, Khan espalhou descendentes do Pacífico ao Cáspio e sua prole pode ter mais ou menos uns 12 milhões de pessoas.
Roberto Carlos disse era o cara em uma de suas músicas atais. Mas, eu não sei não.
Nos Estados Unidos, um dos maiores jogadores de golfe foi também um dos maiores canibais de humanas vivas da história atual. ôh, "bichin" pra comer gente, meu! Um tal de Tigre de Maçaranduba, esse nome é fictício, mas é mais ou menos próximo disso, uma vez que quando o sujeito bota pra "comer", meu camarada, sai de baixo. Ele come de tudo. Se você fizer uma pesquisa, você vai sentir inveja.
Aqui pelo Brasil não há históricos de canibais tão ativos. Entretanto, os pastores, que estão ultimamente ocupando as páginas de jornais e filmagens nos telejornais, estão se mostrando figuras seguidoras de Genghis Khan. Aquele pastor Marcus do Pé-de-Pêra é um dos maiores come-gente que eu já vi. Ele gosta muito de ovelhinhas. A posição do cata-cavaco é a sua predileta. Ele tem também uma preferência pelo anel já que isto se define como uma prova de que a (in)fiel receberá a cura. Tem mais, ele começa a fazer a comilança desde cedo. Frank Aguiar diz em uma de suas músicas que "um bichin novo é bom demais"... Às vezes dá uma complicação dos infernos e até cadeia. "Mas, pense num bicho bom" ressalta ele. E estes religiosos levam isso muito a sério.
Não ocorre distinção de religião: todos querem comer de tudo. Alguns são mais comedidos, e outros comprometidos. É verdade que mais metidos do que tudo.
Assim se faz a cadeia em alguns termos: premissas de sedução e promessas de salvação. Como diria Marcelo Nova, na música Pastor João e a Igreja Invisível.: "o meu cajado vai lhe purificar."
Dois pecados capitais: comer demais e inveja.
Pense e me diga: como sair disso!?
quinta-feira, 30 de maio de 2013
terça-feira, 21 de maio de 2013
Do AI-5 à PEC-37! - Uma visão pessoal!
Do AI-5 à PEC-37
Eu era criança. Eu vi o Exército Brasileiro chegar em Rodrigues Alves. Lá, eles construíram um grande alojamento e a efervescência militar era grande. Eles faziam incursões por aquelas matas costumeiramente. Eu me lembro muito bem que eu me escondia nos arbustos que a gente chamava de mata-pasto quando eu via aqueles aviões tipo teco-teco com a lataria pintada de uma cor meio verde-escuro. Eu não entendia porque aquilo ocorria. Eu imaginavam que tudo fosse algo comum por conta da proteção que nosso país precisava ter. Mas, que nada. Era a determinação do Regime Militar. Eu estava com 7 pra 10 anos. Eu lembro muito bem.
Nos meus anos de escola primária, eu comecei a estudar várias coisas como ainda se ensina. Mas, naquela época ainda estudávamos e aprendíamos por sílaba. Durante o regime militar, muitas canções foram criadas para os festivais. Algumas eu ainda lembro: "Eu te amo meu Brasil", "Esse é um país que vai pra frente.", "Animais irracionais.", "Obrigado ao homem do campo.", entre tantas outras. No decorrer dos anos escolares, eu me lembro de ter estudado uma disciplina chamada de EMC (Educação Moral e Cívica) no primário, na qual aprendíamos como o Estado estaria teoricamente organizado.
A quarta série primária era o máximo que se poderia alcançar em Rodrigues Alves naquele momento. Logo em seguida, tive que ir para Cruzeiro do Sul para dar continuidade aos estudos. Primeiro foi Flodoardo Cabral na quinta série; depois, da sexta à oitava, Craveiro Costa, que ficava mais próximo de casa.
Havia o segundo grau em Cruzeiro do Sul, mas meu pai queria que fôssemos para Manaus em busca de uma vida melhor. Lá, eu estudei o segundo grau na escola Marquês de Santa Cruz. Fiquei quase oito anos por lá. Já me sentia um manauara. Esse período de estudo colocou me em contato com outra disciplina chamada de OSPB (Organização Social e Política Brasileira).
Bem, ao longo dessa estada em Manaus, eu percebia que aquele era um local muito militarizado com muitos quartéis e presença das três partes das forças armadas: aeronáutica, marinha, e exército. Foram anos muito bons. Percebi também que EMC e OSPB tinham muita coisa em comum.
Logo em seguida, eu voltei para Cruzeiro do Sul, e tendo feito o vestibular para Letras - Inglês, tive que me mudar para Rio Branco. Tendo estudado a língua inglesa sozinho durante muito tempo para curar uma paixão platônica, encontrei outra - a língua e a literatura de língua inglesa.
Pelo fato de já ter bastante conhecimento de Inglês por causa da paixão, fiz 6 (seis) testes de proficiência do curso de Inglês e passei em todos.
Na UFAC, fiz uma disciplina com um memorável professor a quem tenho muita honra em mencionar e que se chama Clodomir Monteiro - uma vez que guardo boas lembranças da metodologia, da amizade, do conteúdo abordado, não tenho receio em dizer que, talvez, tenha sido a melhor disciplina que eu fiz na minha graduação. A disciplina era chamada de EPB (Estudos dos Problemas Brasileiros).
Foi durante essa disciplina de EPB que eu descobri nas minhas leituras que nos idos dos meus anos primários, eu consumia merenda com algumas substâncias químicas a ela associadas para promover a redução da capacidade cerebral dos estudantes e cidadãos brasileiros.
Desse modo, o consumo de tais substâncias não permitiria a evolução intelectual correta nas pessoas e isso as tornaria mais manipuláveis. Eu odiei saber disso. Eu até que gostava daquela merenda. Depois da disciplina com o Mestre Clodomir e algumas pesquisas feitas nos relatórios do pessoal contra o regime militar, minha crença em várias coisas começou a deixar de existir.
Novamente vi a ligação entre EMC, OSPB, e EPB.
Minha formação cultural, intelectual, e científica foi razoavelmente rica. EPB então foi um marco para eu poder entender porque o Golpe de 64 ocorrera. EPB me capacitou a perceber com uma acuidade mais forte o que chegaria a ser o AI-5. O Ato Institucional Nº 5. Este foi um dos maiores instrumentos de repressão psicossomática do regime militar e de negação da vida. Era a anulação da vida natural dos seres humanos brasileiros nacionais que se opunham ao regime. Era também a negação da vida social, cultural, política, e democrática dos brasileiros que clamavam por mudanças.
Os anos se passaram e a luta por liberdade, mesmo que tardia, continuava! O clamor por eleições e por escolhas livres, civis, e democráticas era grande. Queríamos eleições e não mais o regime militar totalitário que extirpava direitos e a vida de quem a eles se opusesse.
Os Caras pintadas. As Diretas Já! Constituição Promulgada! Vieram as mudanças. Voltou-se ao regime civil.
A Constituição Federal trazia muitas mudanças e dava mais direitos ao povo. Para esse mesmo povo, sem direito, foi criado um elemento muito emblemático e satisfatório: Ministério Público. Pessoas que concluem o curso de Direito em qualquer universidade brasileira e que esteja em gozo pleno dos seus direitos pode concorrer a uma vaga no Ministério Público. Os membros do MP têm prerrogativas constitucionais que são muito importantes. Uma delas é o poder, o direito, e o dever de fiscalizar, investigar, e encaminhar à Justiça os malfeitores e ignoradores das leis.
Pois bem, o regime militar criou o AI-5.
Agora, o nosso legislativo atual, desde as câmaras municipais até o senado, está cheio de cidadãos de conduta inaceitável, reprovável, e por vezes, até criminosa. Esses representantes do legislativo querem aprovar uma emenda constitucional chamada de PEC-37. PEC significa "Proposta de Emenda Constitucional." E essa já é a de número 37. O que o parlamento pra-lamento dos brasileiros quer aprovar é a anulação das prerrogativas do Ministério Público. Acabar com o poder dos que podem e têm dever de investigar as injustiças e ilicitudes promovidas por autoridades de todas as casas legislativas e poderes constituídos.
Isso é uma aberração e não deveria nem ser cogitada em um ambiente democrático.
Então, saímos de um período de completa anulação dos direitos no regime com o AI-5, e chegamos à PEC-37 para nos impor uma mordaça no Ministério Público. Isso não pode. AI-5 e PEC-37 são dois instrumentos deletérios que desumanizam e nos descaracterizam como seres humanos pensantes. Isso é inadmissível.
AI-5 já era! Agora, PEC-37?! Isso, nunca!
sábado, 4 de maio de 2013
Etiópia também pode ensinar ao Brasil! Uma dica ao MEC!
Olha
só essa situação! A China é um país ateu. O Brasil é o maior país católico do
planeta. Poderíamos tratar de vários pontos nessa discussão, mas não vamos.
Trataremos de um em uma abordagem tangencial porque eu não disponho de muitos
dados. Por esta razão, vou fazer apenas algumas ilações sobre alguns aspectos. A
Educação será tocada de raspão, e os desportos receberão um toque rápido. Os
índices educacionais dos chineses são muitos melhores que os do Brasil. De
acordo com o PISA, o Brasil leva uma pisa de lascar o cano e por isso está feio
na foto. Em matéria publicada pela Folha de São Paulo, “07/12/2010 – No Pisa
2009, o foco de análise foi a leitura. Nesse ranking, o Brasil obteve 412
pontos - a China, primeira colocada, chegou a 556 pontos.”
Falar
em resultados de Olimpíadas é algo que não podemos ter a prepotência nem de
mencionar. Em várias modalidades eles são superiores a muitos países.
Poderíamos
adentrar mais, entretanto vou me deter. Preciso aqui tratar de outro país: a
Etiópia. Uma nação que fica na África. O Índice de Desenvolvimento Humano da
Etiópia está listado em 173º. É muito baixo. O país não é rico. A renda per
capita é de US$ 1.150.
Do
ponto de vista da religião, a Wikipedia diz o seguinte, "O país também tem
laços históricos próximos com as três maiores religiões abraâmicas do mundo. A
Etiópia foi um dos primeiros países cristãos no mundo, tendo oficialmente
adotado-o como religião do Estado no século IV. O país ainda tem uma maioria
cristã, porém um terço da população é muçulmana."
Na
última Olimpíada Mundial, a Etiópia ficou em melhor posição que o Brasil.
Na
Educação, dados recentes apontam os resultados da Etiópia em Matemática e
Ciências, também, superiores aos do Brasil.
Agora,
pasmem e fiquem com cara de bobo. O Brasil é atualmente a SEXTA economia mais
poderosa do mundo.
O
Brasil vai mandar estudiosos à China para ver o que eles fazem por lá que fazem
seus resultados melhores do que os nossos. Deveriam mandar também à Etiópia
porque eles também são melhores do que nós. Imagino que isso não vai ocorrer.
Talvez
tenha aí um dedo de Marco Feliciano. De acordo com o “nobre” deputado, a África
foi condenada por Noé. Creio que ele deve achar que não é de bom alvitre que se
busque modelos de nação assim.
Bom,
mas quero aqui dá um enfoque diferenciado também. O Brasil é um país com valores
e valorizações diferentes. Aqui analfabeto se elege a cargo político. Bandidos se
tornam legisladores em todas as casas legislativas. Entre outras minúcias que
podemos relacionar.
Pois
bem. Vejamos outra coisa. Estamos ficando sem professores para as áreas importantes
do desenvolvimento da nação. O país não investe corretamente em Ciência e
Tecnologia. Cria inúmeros institutos para a formação de técnicos e tecnólogos. O
investimento que deveria ser feito de forma incisiva ocorre em se mandando
milhares de brasileiros para estudar em outros países. O salário do docente
brasileiro não é um atrativo.
Apenas
para fazermos uma pequena comparação, vejamos esses dados. Um professor com licenciatura
no Estado do Acre não ganha R$ 2000. Um professor com graduação na universidade
federal brasileira não ganha R$ 3.000 (três mil reais). Dedicação exclusiva é
apenas um engodo contratual. O sujeito precisa, mas precisa mesmo, trabalha em
outro emprego. Para chegar a R$ 5.000, tem que ter mestrado. Para ultrapassar
esse valor, carece ter doutorado. Mesmo que seja em “excrementos de anelídeos endovulcânicos”.
E assim a Ciência se desfaz. De acordo com os políticos e burocratas, o Brasil
precisa apenas de técnicos. Por isso: tome IFACs.
O
outro lado da moeda é o seguinte: o Brasil, pelo menos na área federal, preza
demais a visão policialesca. Somos uma nação com uma vocação policial. Não que não
devamos. Devemos sim. Temos muitos casos precisando de investigação e solução.
Mas,
considere estes pontos: Policial Rodoviário Federal precisa ter apenas graduação
para ter um salário superior ao de um professor com mestrado na universidade
brasileira. Talvez vá além dos R$ 7000. O agente de polícia federal necessita ser
graduado para ganhar muito mais que um professor com doutorado na universidade
federal brasileira. Creio que supera os R$ 9000. Os policiais merecem tal salário?
Claro! Eles são qualificados e merecem ter bons salários. Mas, e os
professores?! Por que não podem ter bons salários, inclusive superiores aos
graduados das polícias? Será que Fernando Henrique Cardoso estava certo quando
em uma das greves dos professores universitários disse que “quem não sabe fazer
outra coisa vai ser professor.” Isso está gravado em algum lugar.
E
pergunta que fica no ar é: se você, cidadão brasileiro, que tem família e necessidades
biológicas, sociais, familiares, entre outras coisas, tivesse a possibilidade
de escolher entre ter um salário de policial federal ou de professor que mesmo
depois de VINTE anos de docência tem a indecência de um salário de menos de R$
5.000 (cinco mil)? Você iria ser o quê? Professor ou policial?
É
claro que a China tem muito a nos ensinar. A Etiópia é outra nação que também tem
muito a nos ensinar. Na China, político bandido é morto. No Brasil, político bandido
é aclamado como “deus”. Deve haver muita coisa errada nesse país chamado
Brasil. Roger Bastide pode ser um nome a ser lido para nos compreendermos.
Um
país que paga melhores salários a todas as outras funções, e que não paga salários
condizentes aos professores, fará duas coisas: primeiro, afastará os
profissionais da Educação para outras carreiras; e segundo, se tornará servil
às outras nações que investem corretamente em Ciência e Tecnologia. Não parece
ser o caso do Brasil?! Ou será?!
Mas veja o que deu na VEJA!
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