quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Gengis Khan e a manipulação genética

Às vezes, 2% parecem muito pouco, em 100. Mas, essa é a diferença que há entre humanos e chimpanzés é que nos torna mais capazes e responsáveis para com a vida na Terra. Arrigo Barnabé, em uma de suas canções, dizia que "carne humana é muito bacana". Concordo plenamente com ele. Aqueles que têm muita grana só comem filé de primeira e bem novinho. Outros que não possuem poder aquisitivo expressivo devem se contentar com carne de segunda. Mas, uma grande quantidade de humanos não pode comer nem filé, nem carne de segunda, mas comem e se fartam com tipo de carne que em Cruzeiro do Sul e vizinhança se chama de "langãe". Algo parecido os restos de carne com um excesso de gordura que será desprezado, como diziam meus ascendentes: será jogado no mato. Canibalismo não é uma prática comum entre os seres humanos. Mas, olhe uma coisa, tem muita gente comendo de tudo. Assistindo um documentário sobre Gengis Khan, percebi que aquele imperador-guerreiro-lutador-invasor, era também um canibal de força maior. Por onde passava, ele ia comendo só filé, só filé, só filé... Acho que é o sujeito com o maior número de descendentes sobre os continentes Euroasiático e Africano. Mas, ele não está sozinho nessa empreitada. Em todos os continentes sempre há um representante do canibalismo para o consumo de humana in natura e viva. Não estou bem certo, mas na América do Norte, especialmente nos Estados Unidos, um sujeito denominado de Tiger Hard-on-wood é o maior come-gente da história. Ele era um especialista com bola e taco: quando estava num ambiente, ele encaçapava as bolas; mas quando ia pra outro, ele metia o taco. Um canibal sem precedentes. Não é exigente como foi o guerreiro asiático. Come de tudo, desde o filé mignon bem novinha à "sulamba" rançosa. Ô, homizinho sem jeito. Abaixo da linha do Equador, há um grande país. Um médico que brasileiro com nome árabe se tornou o maior canibal da terra brasilis. Os nativos de todas as tribos existentes na América do Sul perderam o posto de canibais. Comia carne humana e nunca se saciava. O pior e o melhor é que esse come-gente cobrava muito caro para ajudar na pseudo reprodução assistida. Casais que não conseguiam ter filhos pelos métodos naturais, de colocar aquilo naquilo, pediam auxílio ao canibal Abdelmassih. Ele se prontificava e fazia de conta que dava assistência ao casal. E aí, pimba, depositava seus espermatozóides no útero das potenciais mamães. O que esse sujeito comeu de carne humana que era muito bacana não deve estar nos registros. Pense numa coisa assim: clínica, chique, elegante, toda branquinha, pronta para a inseminação. Como canta o Dinho Ouro Preto: toda pronta pro pecado. Ali na cama, muita carne humana de primeira, bem tratada, com pouco uso, e cheia de grana. Era o canal. Uma única coisa que ele não contava é que nem todas as mulheres, que ele inseminou artificial e naturalmente, queriam receber os genes do médico tarado. Mas, eu digo uma coisa: todas as pessoas que tiveram filhos por assistência do taradão do consultório deveriam fazer exame genético para saber de quem é o filho ou a filha. Pois é, agora ele está preso porque comeu o que não deveriam e sem autorização. Se a paternidade for comprovada em várias que crianças/jovens que ele ajudou a gerar, eu não sei não, acho que ele está lascado.




A herança genética estará garantida, mas a de bens será distribuída entre muitas pessoas.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

LETHAL INTOLERANCE IN THE MEANINGLESS BLUE DOT!

LETHAL INTOLERANCE IN THE MEANINGLESS BLUE DOT!

Unhappily the people who kill more one another are always those who say they believe in a superior being. And, intolerably, they always think that their superior being is more superior than the one of the other human being who does not belong to the same religion.

Being an ATHEIST is to be and feel free from this ecclesiastical-divine prison that serves only to fill up someone’s pockets and somebody else’s wrath!

Being an ATHEIST is to fight only for life.

Being an ATHEIST is not to feel in the right to bomb anybody else just because he does not believe what I say I believe, or I don’t.

Being an ATHEIST is to respect someone’s weakness in front of our meaninglessness and be sure there is no supreme being to free us from any evil or even from death.

Being an ATHEIST is to notice this tiny and meaningless blue dot which, besides becoming pale, depending on the distance to the observer, as Carl Sagan used to say, needs to be cherished and loved, because until now it is the only place we know and that serves as an adequate shelter for humans.

Being an ATHEIST is not to have reason to kill anybody, even nothing that holds any form of life!

That’s how I am.

Think about it!

BEING AN ATHEIST IS TO BE TOLERANT WITH THE OTHER ONE AND TO ZEAL FOR LIFE!

INTOLERÂNCIA MORTÍFERA NO INSIGNIFICANTE PONTO AZUL!

INTOLERÂNCIA MORTÍFERA NO INSIGNIFICANTE PONTO AZUL!

Infelizmente as pessoas que mais matam as outras são sempre aquelas que dizem crer em um ser superior. E, intolerantemente, sempre acham que o seu ser superior é mais superior do que o ser do outro ser humano que não pertence à mesma religião.

Ser ATEU é ser e estar livre dessa prisão eclesiástico-divina que serve para alimentar o bolso de alguns e a ira de outros.

Ser ATEU é ter que lutar apenas pela vida.

Ser ATEU é não se sentir no direito de bombardear o outro apenas porque ele não crê no que eu digo que creio, ou não creio.

Ser ATEU é respeitar a fraqueza diante da nossa insignificância e ter certeza que não há um ser supremo para nos livrar de algum mal ou até mesmo da morte.

Ser ATEU é perceber que esse pequeno e insignificante ponto azul que, além de se tornar pálido, a depender da distância do observador, como dizia Carl Sagan, precisa ser cuidado e amado, porque até o momento é o único lugar que conhecemos e que serve de abrigo adequado aos humanos.

Ser ATEU é não ter razão para matar ninguém, nem nada que tenha vida.

É assim que eu sou.

Pensem nisso!

SER ATEU É SER TOLERANTE COM O SEMELHANTE E ZELAR PELA VIDA!

quarta-feira, 25 de junho de 2014

A phonetized song - Kenny Loggins - For the first time

Sometimes, we can learn with few resources. If we have the chance to master it, we have to grab it.

For the students and learners who want to learn a little bit of English thru phonemes... by a music.

A song some people surely know, though very meaningful for me.

So I share it with all the ones who still believe and fight for mankind's goodness and kindness.

"Kenny Loggins - For the first time"



domingo, 22 de junho de 2014

O ócio dos néscios e a falácia das autoridades são bons negócios!

Já escrevi sobre esse tema aqui, mas o ócio dos néscios e a falácia das autoridades são bons negócios!

Prontuário é coisa séria! Seria...?!!!

Eu não queria ter me lembrado disso, mas ao ver uma proposta de pesquisa de amigo meu e conterrâneo, aí não teve jeito, o trem veio à tona com  força feito uma avalanche.

Um computador é uma máquina que pode ser muito útil, até mesmo no atendimento feito aos cidadãos/contribuintes da rede hospitalar desse país. E  desse estado também.

Mas, veja só essa situação...

Meu coração funciona com a ajuda de um marca-passo. Esse pequeno aparelho é uma espécie de minicomputador. Ele libera os sinais elétricos nos  momentos certos, e isso anula a fibrilação atrial. E assim meu coração bate sem muita complicação. Basta tomar os medicamentos para controlar a  pressão e fortalecer o coração, aí eu aguento o tranco.

Uma vez que o marca-passo funciona com uma bateria, eu preciso ir a um hospital ou clínica para fazer a verificação do funcionamento desse   computadorzinho e da carga de eletricidade que há em sua bateria. Isso não dói nadinha.

Mas, há uma coisa que dói muito. O atendimento dispensado é, às vezes, desumano. Vi gente de mais de NOVENTA anos nos corredores da Fundação  para ter a medição do seu marca-passo tendo que esperar muito tempo para ser atendido.

Os registros sobre os pacientes, que comumente são chamados de prontuários, ainda continuam - quando são encontrados - em folha de papel. Eu não  sei sobre os outros, mas o meu prontuário, de atendimentos anteriores, com as informações sobre o meu estado de saúde e o meu aparelhinho,  sumiu. O médico lamentou, se desculpou, e outro prontuário foi aberto e as novas informações foram inseridas com esses dados sanitários e do  marca-passo. Antes de deixar o consultório, fui convidado a participar de uma pesquisa sobre pacientes cardiopatas, e aceitei. Em menos de mês, fui lá  novamente, à Fundação para participar da pesquisa. Mas, de acordo com a Lei de Murphy, se você passar a manteiga em lado da fatia de pão e essa  pedaço escapar da sua mão, pode ter certeza que o lado com a manteiga vai cair tocando no chão. É algo mais ou menos assim, quando algo tem que  dar errado, não tem jeito vai dar errado. E para a minha surpresa: meu novo prontuário tinha sido extraviado também. Só via gente correndo pra lá e pra  cá. Algumas atendentes diziam: não se preocupe, o senhor vai ser atendido. O coração aguenta, mas o sangue ferve e o cérebro não suporta. Fui  conversar com alguém responsável pelo registro e nada de resolver. Prontuário que é bom, nada! Não resisti a essa falta de respeito, e pelo avançado  da hora, desisti do atendimento. Bertolt Brecht chamava esse tipo de gente de "insensíveis". Talvez, ele esteve certo durante muito tempo, mas pra  mim, outros adjetivos de carga semântica semelhante podem ser adicionados também.

O interessante é que eu não recebi uma ligação posterior da Fundação, nem da médica porque provavelmente nem sabe que o meu prontuário sumiu e  que deve talvez imaginar que eu não fui atendido por vontade própria de desistir. Mas, não foi... Nem Secretária de Saúde, ninguém se dignou a tomar  uma providência até porque eu já escrevi antes sobre esse fato.

Descartes me ajuda às vezes com o seu "Cogito, ergo sum!". E tenho que complementar com Waldik Soriano, "Eu não sou cachorro não!"

Um computador que recebesse as informações dos pacientes e armazenasse no seu disco rígido, e depois enviasse isso para uma base dados da  Secretaria de Saúde, seria muito útil. O prontuário de papel poderia té sumir. Mas, os dados no computador permaneceria seguros.  Será que eu preciso  pedir ajuda à OMS, à OEA, à ONU, à ANVISA?! Ao Ministério da Saúde? Então, lá vai. Olha aí pessoal dessas entidades, o atendimento está deixando a  desejar. Cobrem dessas autoridades mais respeito, e se for preciso, façam a doação de computadores para agilizar e melhorar o atendimento aos  pacientes que precisam de atendimento de saúde.

Essas coisas me deixam tristes e às vezes "Eu me sinto uma mola encolhida" lembrando Lulu Santos. Mas, como eu não tenho dinheiro e nem faço  parte do grupo dos "aloprados", eu não posso ir para aatendimento no Sírio Libanês. Ah, se eu pudesse!

Vai que a Quina de São João sai pra mim!


terça-feira, 15 de abril de 2014

Eu juro que eu nunca atirei pedra na cruz; nem na lua...

Eu juro que eu nunca atirei pedra na cruz; nem na lua...

Mas, meus amigos e minhas amigas, e demais autoridades aqui presentes.

Eu tive o cérebro cortado e mexido em 2007. O médico abriu meu quengo, viu que não estava tão estragado, consertou o aneurisma gigante que se formou depois de uma lapada bem dada, costurou o rasgo feito com uma serrinha elétrica, e me devolveu à vida e a vida de novo.

Dois anos depois, o meu coração endoida em 2009 e o médico Maxwell descobre que eu estou com fibrilação atrial. Ele me envia às pressas para Goiânia e lá nos “Hospitel” (mistura de hospital com hotel) do Rassi, o médico Sérgio Rassi faz a ablação, e o médico Antônio Malan faz o implante de marca-passo. O aparelho é produzido pelo St. Jude Medical. Meu coração volta a bater normalmente sem a piração da fibrilação. Tive que brigar com o estado Acre na justiça para receber um remédio que custa, em média, R$ 250,00 nas farmácias. Recebo atualmente.

De lá pra cá, eu venho fazendo acompanhamento através dos profissionais de cardiologia contratados pelo estado do Acre para aferição do funcionamento e bateria do meu aparelho. O atendimento é sempre feito na Fundação Hospitalar do Acre, hoje também chamado de Hospital de Clínicas. Vou lá apenas para colocar o leitor magnético do computador para fazer a leitura das funções emitidas pelo meu marca-passo. Até aí, sem muita complicação. Primeiramente, o indivíduo vai lá e apresenta sua documentação pessoal e a carteira com as informações de portador de marca-passo. Comumente isso é chamado de “prontuário”. Nesse documento oficial ficam registradas as informações do paciente e do aparelho.

Toda santa vez que alguém precisa de atendimento em um determinado consultório, essas informações devem estar anotadas em fichas específicas e o corpo de profissionais e até o pessoal administrativo poderá saber como está a sua situação. Mas, às vezes, as coisas não funcionam corretamente. Alguns documentos são extraviados; e as informações, dos meus documentos e do meu marca-passo, contidas no meu prontuário não puderam ser vistas para comparar com os registros efetuados em outros momentos de verificação no meu aparelho. O meu prontuário sumiu.

Nesta última vez que houve verificação de marca-passo o meu prontuário não estava lá. Como resolver? Outro prontuário teve que ser iniciado como se fosse a minha primeira vez por lá. Meu aparelho parece estar melhor do que da última vez que fiz a verificação. E isso já faz quase um ano. Fui convidado para participar de um acompanhamento cardiológico por uma especialista para ver como anda a minha saúde cardíaca e obter uma atenção mais personalizada. Recebo uma ligação da alguém da Fundhacre para que eu vá, no dia seguinte, fazer essa consulta para o tal acompanhamento individualizado. Chegando lá, vou procurar os trâmites corretos para o tal atendimento. Espero bastante. E, surpresa! Os meus prontuários, tanto o antigo quanto o mais recente, sumiram. E eu vejo atendentes correndo pra cá e pra lá. Dizem que não encontraram meu prontuário. Sou solicitado a ficar numa fila para atendimento, e eu ainda não tenho a garantia se o meu prontuário foi encontrado. Nem no singular, muito menos no plural. Nada! O tempo vai passando e se aproxima das onze. Descubro que o paciente que está pra ser atendido antes de mim chegou às sete e meia, e nada! Procuro o pessoal administrativo e mesmo assim a solução não chega.

Ameaço desistir e a moça diz que eu serei atendido. Ela não quer saber se eu preciso tomar algum medicamento, se eu sou o mão-pelada, se eu sou realmente um ser humano. Pronto, desisti. Vim embora com uma sensação que tenho tido por muito tempo, depois das minhas gasturas existenciais pós-30: o ser realmente é um nada. Fico com uma vontade louca de falar com alguém responsável por esse tipo de atenção dispensada a mim e aos demais, posto que não foi ou nem deve ter sido diferente para o paciente à minha frente. Talvez tenha sido até pior.

Às vezes, eu fico matutando alguns tópicos filosóficos e físicos, e eu percebo que isso tudo é uma grande ilusão. Uma corrida para o nada; uma corrida para a escuridão fria e sem fim. Porque, veja bem, eu não era nada antes de receber a vida com 23 cromossomos do meu pai e 23 cromossomos da minha mãe. Eu me tornei eu. Mas, eu vou deixar de ser eu quando eu morrer; mas, eu ainda não morri, eu acho. Por essa razão, eu existo. Eu não precisava existir nos registros da Fundhacre. Mas, cardiopatia, fibrilação, marca-passo, e prontuários. Pronto, passo a existir. Em um passo de mágica, pimba!, deixo de existir. É uma gastura existencial sem tamanho: fisicamente, eu sei que nada serei. Prontuarística e clinicamente, eu sou realmente um nada. Eu não existo, nem mesmo quando penso.

O Obama deve ter mais informações a meu respeito do que o pessoal administrativo e clínico da Fundhacre. Apesar de que acho que ele precise bem menos. Até porque eu acho que ele não tem essa qualificação toda pra ser presidente dos EUA e que não vou ser tão útil ao governo americano. Mas, tudo bem. Aqui nós já tivemos até semianalfabeto na presidência. Todavia, deixar a minhas informações desaparecerem sem uma razão forte, é do cara do alho!

Esse niilismo existencialista que me perturba a vida é algo das horas de vacância ontológica e que eu sei que não há solução. Toda essa ilusão se originou do nada e ele voltará. Isso vale para tudo e para todos.

Mas, o meu prontuário não estava lá. Eu virei um nada mesmo.

Eu fico a pensar se eu estaria sendo punido por alguma força divina por eu não acreditar em porra nenhuma! Eu não acredito nem mesmo no Dólar. Ele já largou até essa vida de vender discos de vinil. Mas, me chega a certeza que eu não devo estar sendo punido! Se até as mulheres mais santas morrem. Conheço umas, então. Muitos, como os pastores universais da graça, Eudei Maiscedo, Valdomiro Dindim, Marcus Delici-anus, e tantos outros, também irão bater o cachaço. Mas, eu juro que eu não atirei na cruz; eu não blasfemei contra o Alcorão, nada tenho contra o Livro dos Espíritos; e acho as Iluminações de Buda bem interessantes.

Eu não atirei na cruz. Eu juro! Por que tanto ódio contra mim!?

Só tem uma coisa: eu prefiro um livro que fale sobre translação a um que fale revelações.

Do ponto de vista da Praxis, eu creio que seria muito fácil inserir todos os dados sobre um paciente em uma planilha fornecida pelo SUS. Ela poderia ser física, de papel; ou poderia ser virtual, em um banco de dados. Qualquer profissional da saúde brasileira com acesso a essa base de dados poderia ver e estudar as condições clínicas de qualquer paciente, e em qualquer lugar. Até na Estação Espacial Internacional seria possível acessar. Talvez, o aparelho que faz a leitura do funcionamento do marca-passo esteja enviando furtivamente as informações sobre os pacientes brasileiros e do mundo inteiro que tenham marca-passo para a Casa Branca. Mas, infelizmente, nem as informações físicas, nem as virtuais estavam lá para dizer e comprovar que eu existo.

Pense num vazio de lascar o cano!


terça-feira, 25 de março de 2014

Cuidado! Buracos - ou melhor, crateras - na pista.

Cuidado! Buracos -  ou melhor, crateras - na pista.

Todas as pessoas que dirigem veículos sabem que é altamente desaconselhável sair de carro quando a pista encoberta de água,  principalmente se você não conhece o percurso. Um pequeno buraco que havia pode ter se transformado em uma cratera gigantesca. Quanto mais chove mais há risco de os buracos aumentarem em tamanho e quantidade. Um mínimo deslize e - pimba! -  cai no buraco. Pode ser que o carro fique parcialmente chupado. Mas, se se o automóvel for totalmente engolido, aí paciência, já não é mais um buraco. É uma cratera. Daí em diante os prejuízos serão incalculáveis.

Rio Branco passou por situações que poderia ter o nome mudado até para Rio Buraco. Atualmente, encontramos muitos, mas muito espalhados pela cidade. Há um deles la perto da escola Padre Peregrino no Tucumã que sem sombra de dúvidas já completou mais de DEZ anos. Isso tende a acontecer em todas as cidades que não tem um asfalto colocado de forma responsável e com base em estudos de engenharia.

O rio Madeira está acima do nível do asfalto um valor aproximado de 1,70m. Essa água toda causa um estrago muito grande. Isso vai acontecer na BR-364 por causa dos vários caminhões pesados que já trafegaram sobre o asfalto que estava coberto com a água do rio Madeira.

Quando se faz qualquer coisa, sempre se imagina que seja com base em projetos. Pode escrito. Pode ser apenas uma projeção da atividade do dia seguinte. Mas, tem que ter. Os revezes sempre chegam. Isso iria acontecer com as transações da Petrobras. Todos sabiam: o Executivo, o Legislativo, e até o Judiciário. Mas, mesmo assim, uns arregalaram os olhos demais, outros concordaram com a ação, e os outros taparam os ouvidos já que os olhos já vivem vedados.

A cratera aumentou muito e agora está quase incorrigível. Todos os contribuintes brasileiros caíram ou irão cair dentro desse enorme precipício. Parecia algo exatamente matemático: uma operação com resultados viciados e já sabidos. Creio que quem vive em "Brasilha" da Fantasia e faz parte de um dos poderes, em tese, deve ter alguma noção que a fumaça que sobe de algum lugar pode estar vindo de algum fogo ilícito.

Alguns ganharam propinas enormes para não tapar os pequenos buracos existentes antes das tramóias todas. Outros sujaram as mãos de petróleo para dar a falsa impressão de que "o petróleo é nosso" e ainda dizem que "não sabiam nada". Alguns autorizaram contratos escusos sem ler todas as cláusulas! (Será que não leram mesmo?!)

Bem, o rombo é bem maior do que a buraqueira toda que vai ficar na BR-364 se as águas do Madeira baixarem. Aqueles que ganharam alguma propina e que fazem parte da maior estatal brasileira - a Escandalobras -  naturalmente irão usufruir dos míseros milhões de Dólares guardados nos bancos da Suíça.

Já, os demais, bom, esses continuarão pagando por um litro de gasolina bem mais caro e na iminência de aumentar mais preço para que a conta não seja tão doída, tão doida, e insuportável.

E tome chibatada!

Eu acho que o Edward Snowden sabia dessas presepadas da nossa petroleira. Mas, infelizmente, esse moço não nos informou. 

Por isso, mais uma vez, tome chibatas. No plural.

domingo, 23 de março de 2014

Estado - um tipo de matéria abstrata, nula, e ausente - em alguns casos.

Estado - um tipo de matéria abstrata, nula, e ausente -  em alguns casos.

Eu gostaria que todos pudessem fazer alguma coisa por si e pelos demais. Há pessoas totalmente sadias. Há outras com algumas restrições físicas, outras com impossibilidades psíquicas. Há gente demais. Da mesma forma que alguns seres procuram o topo de uma árvore para ter acesso à luz solar, outros, por sua vez buscam sua sombra pra se refugiar. Do mesmo modo que alguns insetos cortam as folhas dessa mesma árvore para alimentar sua colônia, outros chegam e batendo suas asas ajudam a polinizar para gerar novos frutos, novas sementes, e assim também, a possibilidade de nova vida, de novo... Esse é o retrato da vida na natureza. Mas, nem tudo é assim.

Semelhantemente, na sociedade humana podemos encontrar todas as formas de atitudes e reações efetivamente em ação; e também podemos imaginar na real possibilidade de novas ações e atitudes estarem sendo pensadas, preparadas, e gestadas por mais seres humanos. Muitas pessoas trabalham muito, são exploradas, e mal pagas. Outras trabalham pouco e recebem salários razoáveis. Algumas nem trabalham e o salário que recebem é demasiadamente superior ao que merecem. Há aquelas que vendem alguma coisa, há outras que compram. Umas vendem prazer, outras compram o prazer. Algumas só olham e outras cheiram. Algumas para se perceberem vivas usam pó de cheiro, outras para dar sentido à vida usam pó de cheirar. Muitas ficam doidas pra ter as coisas, e outras ficam muito doidas por ter o que cheirar.

Mas, como diria Robert Frost, há uma "estrada não tomada". Uma via que os criminosos sabem como fazer para chegar, e o Estado sabe onde pisar, mas não tem interesse em chegar até lá.

Local onde o Estado não alcança, é lá que toca outra música e nesse ritmo sem lei é que o cidadão mais carente dança. Uma música composta ao som de armas de fogo e sirenes de ambulâncias e carros blindados dos representantes do Estado.

Para Charles Darwin a evolução das espécies é um fato. Os seres vão se adaptando e se acomodando para melhorarem a vida buscando a melhor forma de resolverem suas necessidades. Quando eu era criança lá em Rodrigues Alves, um pequeno e jovem município do Acre, eu costumava ouvir, inclusive de minha mãe, um provérbio que metaforicamente pode ser aplicado à presença ou ausência do Estado e que dizia algo mais ou menos assim: "quando o dinheiro deixa de entrar pela porta da frente, o amor sai pela porta dos fundos." Adaptando para a conjugação simbiótica de cidadão e Estado, podemos dizer que "quando o Estado deixa
de dar assistência aos seus cidadãos, o poder paralelo e por vezes mais presente e mais organizado, chega na vida desses mesmos cidadãos e os torna partícipes de uma relação carente e viciada. Carente de serviços e ações concretas estatais; viciada pela oferta imediatizada de bens, produtos, serviços. Alguns lícitos e mantenedores da vida; outros, nocivos e causadores de dores e perversidades inumeráveis e sem fim.

O Estado é uma entidade abstrata que se materializa na ação e atitude das pessoas e bens que o compõem. O cidadão é sujeito e objeto do Estado. Este precisa receber do cidadão sua força de trabalho convertida em impostos, tributos, e trabalho. O cidadão, por outro lado, tem o direito de receber a contra-partida do Estado no oferta de serviços e demais ações que possam facilitar sua vida. Educação, Saúde, e Segurança. Creio e defendo que possa e deva ser nessa ordem. Se tivermos acesso à Educação, saberemos cuidar de nós e dos nossos familiares e demais cidadãos; tendo o conhecimento necessário para tocar a vida em frente, a Saúde se torna mais fácil se observada e mantida - saberemos até que deveremos escovar os dentes após as refeições. Por sua vez, a Segurança passa a ser uma ação interativa de todos. Todos se ajudam e se protegem. Com Educação, Saúde e Segurança chegam como resultados.

O Universo como um todo é um emaranhado de matéria e vácuo sem razão de ser ou existir. A Via Láctea, que é a galáxia na qual se encontra o nosso sistema solar, abriga mais de DUZENTOS bilhões de estrelas. O Estado Brasileiro tem sido ao longo desses últimos quinhentos anos algo similar ao Cosmos. Uma bolha enorme sem razão de existir. Não sobe correta e respeitosamente os morros e favelas das nossas cidades. Os criminosos sobem e cooptam. O Estado não usa os recursos financeiros nem pessoais para implementar políticas corretas e eficazes de Educação. Os representantes do crime educam e forjam as regras pelo poder de fogo que dominam. O Estado não forma profissionais em quantidades necessárias para dar assistência à Saúde, o poder paralelo extirpa a dor a custa de bala. O Estado não contrata e nem qualifica correta e eficazmente os seus representantes da Segurança, os criminosos minuciam seus comparsas com armas de grande poder destrutivo.

O Estado é abstrato; os criminosos são concretos. O Estado não sobe as ladeiras dos morros; os criminosos, aparentemente mais organizados, estão lá.

Quando se segue uma determinada rotina de atividade, o resultado é quase sempre previsível. É algo quase matemático.

sábado, 22 de março de 2014

Dura Lex Sed Lex - Paciência e o CNJ Matando a Esperança!

Paciência e o CNJ Matando a Esperança!

Dura Lex Sed Lex!

Realmente, em se tratando de Justiça, acho que pela situação que nos encontramos, deveríamos implantar o CNI = Conselho Nacional da Injustiça.
Considere o seguinte fato: o sujeito é professor e ganha a vida vendendo o seu conhecimento acumulado ao longo de vários anos. É natural que ele receba seu dinheiro pro qualquer trabalho realizado. Da mesma forma, o pedreiro que realiza os trabalhos de reforma na sua casa, também deverá receber por sua atividade uma vez que o mesmo precisa pagar transporte, alimentação, e as demais contas ligadas a ele e todos os familiares. Conquanto não queira, ou até nem perceba, ele estará pagando impostos e tributos aos governos nas três esferas.
Eu sou professor e em 2009, fui solicitado a preparar uma prova para aplicar para alguns professores que queriam fazer um teste de Inglês por conta de um mestrado/doutorado. No mesmo ano, só que dois meses antes, outra prova de teor semelhante fora aplicada para outro grupo. Os fatos relacionados às duas provas são razoavelmente carentes de apreciação. A primeira prova foi aplicada e por este trabalho, eu e outros colegas recebemos o devido pagamento. A magnífica à época não criou embaraço algum para efetuar o pagamento. Não precisamos nenhum exercício de paciência por ter sido a atividade concretizada e considerarmos lícito o seu pagamento. Uns dois meses depois, outra prova semelhante foi solicitada por outro grupo e a mesma foi concretizada legal e justamente. Desta mesma, a mesma magnífica recusou fazer o pagamento e colocou toda a estrutura jurídica da instituição para usar todos os recursos e expedientes para não efetuar o pagamento por aquele trabalho licitamente realizado. Isso foi em 2009. Desde lá a paciência tem sido baleada e pisoteada pelos entraves da lei porque a colega magnífica se recusou a pagar uns míseros R$ 3.500,00, em valores aproximados à época.
Uma vez que a causa fora iniciada no Juizado Especial Federal, penso que a celeridade com que o processo tem sido tratado não deve ser de conhecimento do CNJ. Se for, tanto a Injustiça Federal como o próprio Conselho estão mostrando um esforço muito grande para fazer com que a Paciência seja mortificada na lenta e que a atividade precípua do JEF deixa de ser eficaz e passa a ser inócua. Penso que os custos de um processo como esse já deva ter ultrapassado o valor demandado no mesmo. E o pior é que é para ordenar o pagamento por trabalho lícito e realizado.
Paciência com ciência e consciência produz sapiência. Mas, nesse caso especificamente, a paciência está morrendo junto com a esperança. Realizar um trabalho e ser impedido de receber o pagamento por capricho de um agente público ou inoperância de uma entidade é mortal e descabido. Se conselho fosse bom, ninguém daria, ele seria vendido. O que terá sido feito do CNJ? Por que permite que um processo como este seja mantido por tanto tempo nas prateleiras do juizado? Se a justiça não consegue ser feita a contento, já não temos mais a quem recorrer. Um processo ter sido iniciado no fim do primeiro semestre de 2009 e até agora, já quase terminando o primeiro de 2014, não ter sido apreciado pelo juizado para que seja ordenado o pagamento é algo a se questionar. E olhe que o referido juizado foi criado para acelerar esses pequenos imbróglios e esse mesmo juizado, por vezes, deixa a gente sem esperança e com a paciência dando os últimos suspiros por conta de tanta injustiça.
Dura Lex Sed Lex = A lei é dura, mas cede!

PS: A verdadeira tradução é outra.